Final do ano é tempo de fazer a limpa em cadernos antigos, diários, revisitar textos, re-trabalhar ideias ou, como diria Sandra de Sá, vou jogar fora no lixo.
No caso do texto a seguir, de 2013, foi uma zueira as listas dos melhores do ano que, entra ano e sai ano, me deparo sempre com artistas dos quais nunca ouvi falar ou como assim tudo isso me passou desapercebido?
O texto é o mesmo daquela época e as imagens - todas geradas por IA - são atuais. Sugestionado pela quantidade enorme de artistas criados por Inteligência Artificial que o sptfy insiste em nos empurrar ouvido abaixo.
Outras Considerações no ar! A sua dose extra de humor pra encarar a semana. Enjoy!
1 - The Morou
Dono de um estilo absolutamente atemporal, o produtor Irmin Schwarz (aka The Morou) efetuou um corte profundo nas veias do techno-brega dinamarquês. Tão profundo que não foi possível salvar o estilo, nem o álbum.
2 - Dial-Up - Russ Rhytes
Ninguém sabe que tipo de música Russ Rhytes faz. É meio punk, mas ele não toca nem se veste como punk e isso é bem punk. DJ, produtor, ativista de redes sociais e um privilegiado dom musical, Russ se destacava - no início da carreira - e surpreendia nas rodinhas por seu virtuosismo nos instrumentos de cordas, aliás, corda - era fera no berimbau.
3 - "Ano Passado Em Maringá"- Norberto Charros
Norberto Charros provou ser de vanguarda no álbum: "Norberto Charros Aperta Um Pra Juventude" e nos hits: "Eu tenho tanto pra te falar, mas hoje fala tu que eu tô cansado" e "Bob Marley, eu estou aqui. E aí? Vai salvar?".
4 - Sysmos
Esqueça tudo o que você já ouviu de blues, jazz, soul, rock, funk, dub, rap, samba, heavy metal, bossa, baião e pós-punk. Esqueça. Sysmos é...do que eu estava falando?
Adorei!! Hahahaha